sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Resenha Detalhada: Maze Runner - Correr ou Morrer

Hey pessoas alegres! Cá estou eu novamente com uma nova resenha detalhada, desta vez sobre o livro Maze Runner, muito comentado desde o seu lançamento no Brasil.
Mas, antes de tudo, eu gostaria de agradecer ao Ariel e a Mari pela força e incentivo demonstrado em seus respectivos posts :D
Bom, chega de blá blá blá e vamos ao que interessa.

RESENHA DETALHADA MAZE RUNNER – CORRER OU MORRER

Na verdade, eu poderia resumir essa resenha em duas palavras: quase perfeito. Mas, como “quase perfeito” não é auto-explicativo, lá vou eu escrever sobre o livro.
Maze Runner – Correr ou Morrer (Editora V&R) conta o início da história de Thomas, um garoto que acorda em um tipo de elevador chamado de Caixa totalmente sem memória. Quando a Caixa se abre, ele se vê rodeado de garotos que vivem na Clareira, o único local seguro de um estranho e aparentemente indecifrável labirinto.
Após um tempo, Thomas encontra-se frustrado: não tem nenhuma memória, ninguém lhe dá uma resposta direta e ele sente uma estranha vontade de ser um Corredor (que é quem corre pelo labirinto tentando achar um sentido naquilo tudo), mesmo sabendo que fora da Clareira encontram-se criaturas meio máquinas, meio bichos chamadas Verdugos.
É quando a primeira garota e última pessoa que chega ao labirinto que tudo começa a mudar. Desconfiam de Thomas, temendo que o garoto esteja envolvido com tudo aquilo, ao mesmo tempo em que as mudanças forçam os Clareanos a encontrar uma saída – se houver uma.
O livro pode não começar eletrizante, mas o mistério e o modo de narrativa invejável (pelo menos para nós escritores) de James Dashner mantêm o leitor colado ao livro. De um jeito nem um pouco maçante ele desenvolve a história de forma criativa e cuidadosa: sem revelar nada de uma vez, apenas jogando pequenos e indecifráveis fragmentos de uma verdade bem maior.
E, quando a ação acontece, ela acontece pra valer. Páginas e páginas de tensão, onde o leitor se vê mordendo as unhas. Acredite: se você for perturbado de repente enquanto lê uma dessas partes, vai dar um grande berro.
Percebe-se que o autor quis criar um mundo próprio dos garotos na Clareira. Diversas atividades, um tipo de hierarquia que toma conta de tudo e expressões próprias torna tudo, de um modo, mais real e envolvente.
O autor guarda na manga uma carta que impressiona e merece ser destacado: durante todo o existe um destaque emocional sobre um personagem (que não direi qual, mas vocês vão descobrir). O leitor acaba desenvolvendo um laço com tal personagem: a chave para uma coisa no final.
É, esse é o motivo do “quase” perfeito. E, como sendo um motivo pessoal, não chega a ser um problema enorme.
Com uma narrativa de ritmo acelerado, sem desperdiçar nenhuma linha, James Dashner cria não só um livro, mas um mundo simplesmente espetacular, com personagens misteriosos e envolventes, cenários diversos e uma trama excepcional.
Definitivamente, Maze Runner – Correr ou Morrer vale cada esforço (seja trabalhar, implorar pros pais ou, como no meu caso, fazer de tudo para ganhar de presente da melhor amiga) que você tiver de fazer. Com certeza não se arrependerá.

Maze Runner – Correr ou Morrer
Editora: V&R  
Nota: 10
Escolha do Blogueiro

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